domingo, 12 de outubro de 2008

AMOR NAO É AMOR

O amor não é divisível, não é simplificável, não é transferível, não é removível...
Então, se o amor não poderá ser tudo isso por que amamos os filhos, os pais, irmãos e não podemos ter dois "amores" ao mesmo tempo? É como se repetíssemos a frase: "se todos os homens são iguais por que escolhemos tanto"?
Sim, mas não esqueçamos da tipologia do amor: agape, fileo, heros... e aí, o que a tipologia do amor tem a dizer do amor que não é amor? Eu amo, nao amo, ele nao me ama, mas tu me amas, nós nos amamos, mas vós nao vos amais e eles? Ah! Eles? Eles se amam... não entendo nada da tal tipologia do amor...
Uns dizem que devemos amar com ardor e rigor, mas Escarle não aceita isso de maneira nehuma, para ele o "rigor sem liberdade é vazio, sensibilidade sem rigo é insignificante"! É uma verdade que não devemos negar, mas discuti-la... na prática... do amor claro... uns fazem amor, mas não fazem o amor... ih banalidades...
Um certo maluco afirmou que o "ódio não é o real é a ausência do amor"... sei não...cada louco com suas manias... amar... amor... sou mais aquele que defendeu..."devemos amar mais de um... " ou "O amor é como o tango. Para que a dança possa continuar, sempre algum dos dois terá que se abaixar! "

Assim, como me perdi na loucura do amor... vou me virando amando sem amar... tendo amor e nao dando amor... fazendo amor... mas nao construindo amor... é, é a festa da magia do louco amor!
Já não posso mais dizer que estou sem amar, estou me preparando, pois o amor já está a caminho, e enquanto ele não chega vou me virando, me inspirando nas múscas, nas palavras ditas e escritas... o amor está a caminho, vem bem devagar, como se não tivessse pressa, como se fosse provar a máxima: "o bom da viagem é a demora"!
( quem sabe... um dia termino de escrever sobre isto... comecei em 2006 ... agora estou em 2008... talvez em 2010)

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